terça-feira, 22 de agosto de 2017

GRAVURAS RUPESTRES NO OESTE E NO SUL DO BRASIL (Quinta parte)

Os pontos vermelhos do mapa indicam locais das gravuras do estilo Pisadas no Centro do Rio Grande do Sul e no Oeste de Goiás, geralmente em paredes verticais de abrigos rochosos.
As do Rio Grande do Sul foram estudadas por P.I.Schmitz e José P. Brochado: Petroglifos do estilo Pisadas no Centro do Rio Grande do Sul. Pesquisas, Antropologia, 1982.

As de Goiás, por P.I. Schmitz e outros em Pinturas e Gravuras de Serranópolis.... 
Figura 28
Figura 28: Típico vale do Centro do Rio Grande do Sul, em cujas abrigos se encontram as gravuras.

Figura 29
Figura 29. O abrigo de Canhemborá, no vale do Jacuí com os professores Brochado e Basile Becker, 1972.

Figura 30
Figura 30. O mesmo abrigo com professor P.I.Schmitz, 1972.

Figura 31
Figuras 31 e 32. Gravuras do abrigo de Canhemborá, datadas de 1000 anos a.C.

Figura 32
Figura 33
Figura 33. Um decalque das gravuras do abrigo de Canhemborá.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

GRAVURAS RUPESTRES NO OESTE E NO SUL DO BRASIL (Quarta parte)

As gravuras costumam mostrar figuras independentes agrupadas como nas fotos anteriores. Mas também grandes redes de figuras.
Figura 23
Na figura 23, do CP 01, vemos um sulco formado por pequenas depressões, que se estendem por aproximadamente 200 m; de espaço a espaço o sulco  incorpora figuras complexas como a da foto.
Figura 24
Na figura 24, do CP 02, numa clareira da vegetação, temos uma composição típica de pisadas, círculos e longos sulcos.
 
Figura 25
Na figura 25, do mesmo sítio, temos outro recorte das gravuras do lajedo.
Figura 26
Na figura 26 temos um recorte de gravuras de um grande lajedo horizontal junto a uma lagoa nas nascentes do rio das Almas, um dos formadores do rio Tocantins, em Goiás. É do mesmo estilo de gravuras encontrado no Pantanal do Paraguai e na bacia do Rio Tocantins/Araguaia.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

GRAVURAS RUPESTRES NO OESTE E NO SUL DO BRASIL (Terceira parte)

Junto à cadeia montanhosa do Rabichão (ao fundo) está o lajedo CP 01, que se estende por uns 2.000m2, com gravuras agrupadas ou ligadas por extensos sulcos; um deles com uns 200 m de comprimento.
As figuras 13 a 22 mostram o lajedo e algumas de suas gravuras. As figuras são bem grandes e os sulcos que as formam medem 4 a 5 cm de largura e de profundidade.

A realização do conjunto dessas figuras numa rocha muito resistente como o óxido de ferro era trabalho coletivo e público e mostra a importância das gravuras na vida do grupo.