A espinheira-santa, planta muito difundida e amplamente utilizada na
medicina tradicional é, muitas vezes, confundida com outras, entre elas, a
cancorosa. Nesta postagem traremos algumas características que as diferenciam e
a utilização das mesmas.
Planta jovem, cultivada no
Campus Unisinos São Leopoldo.
Detalhe dos ramos em frutificação.
Pertence
à família Celastraceae. Árvore de pequeno porte ou arbusto, cresce até 5 m de
altura. Folhas coriáceas, com margens apresentando espinhos, um na extremidade
e, lateralmente, aos pares. Flores pequenas, amareladas. Frutos de cor
vermelha.
Nativa
do sul do Brasil. Ocorre também no Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile e
Bolívia.
Na
medicina tradicional é empregada no tratamento de problemas estomacais tais
como gastrite crônica, úlceras e dificuldade de digestão. O seu chá é preparado
adicionando-se água fervente em uma xícara (chá) contendo uma colher
(sobremesa) de folhas picadas, na dose de uma xícara (chá) antes das principais
refeições.
Cancorosa
Jodina rhombifolia (Hook. & Arn.)
Reissek
Planta
cultivada, com cerca de 25 anos, no Campus da Unisinos São Leopoldo.
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Pertence
à família Santalaceae. Arvoreta espinhenta de 2 a 4 m de altura. Folhas grossas e
espinhentas com um espinho em cada um dos três ângulos. Flores pequenas de cor
rósea. Frutos avermelhados.
Nativa
do sul do Brasil. Ocorre no Paraguai, Argentina e Uruguai.
Na
medicina tradicional é utilizada para combater resfriados, disenterias,
problemas estomacais e na cicatrização de ferimentos infectados. O chá das
folhas é indicado para o tratamento de resfriados e problemas estomacais; do
cozimento da casca, chá para disenteria e o pó torrado das folhas é aplicado
sobre úlceras crônicas e ferimentos infectados.
Para ler mais sobre a espinheira-santa acesse o artigo do Pe.
Clemente José Steffen publicado pelo Instituto Anchietano de Pesquisas em:
Texto e fotos: Denise Schnorr
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