Em agosto desse ano, eu, Fabiane
Rizzardo, defendi a dissertação de mestrado “Sepultamentos entre antigas
populações do tronco Tupi: confrontando arqueólogos e cronistas quinhentistas”,
orientada pelo Prof. Dr. Pedro Ignácio Schmitz. Conforme o título sugere, trata-se
de um trabalho interessado na temática mortuária Tupi.
A
intenção de estudar os enterramentos humanos pertencentes a este tronco
linguístico teve início em 2013, quando eu ainda era bolsista de Iniciação
Científica do IAP e graduanda do curso de História da UNISINOS. O estudo foi
sugerido pelo próprio Pof. Schmitz, a partir da sua percepção de que as
deposições humanas eram citadas pelos arqueólogos com frequência, mas pouco
exploradas.
Em 2014, ao desenvolver o meu Trabalho de
Conclusão de Curso, tive a oportunidade de reunir dados mortuários contidos em
variadas fontes bibliográficas arqueológicas e de realizar breve reflexão sobre
as minhas primeiras percepções acerca dos sepultamentos. A dissertação
defendida na Unisinos recentemente, ao propor outros objetivos (a partir de
enfoque teórico novo), aprofunda a temática previamente estudada no TCC. Entre as
contribuições mais significativas, destaco o diálogo interdisciplinar entre
Arqueologia e História, o qual viabilizou a realização de projeções
etnográficas. Também destaco a intenção da dissertação de desaconselhar o uso
dos dados ento-históricos (para pensar os achados arqueológicos)
desacompanhados da prévia crítica aos documentos de época.
Sobre a
defesa, esta aconteceu no dia 28 de agosto, às 14h, contando com a participação
da Prof. Dra. Mirian Carbonera (UNOCHAPECÓ), da Prof. Dra. Maria Cristina Bohn
Martins (UNISINOS), do Prof. Dr. Jairo Henrique Rogge (UNISINOS), além do
orientador, Dr. Pedro Ignácio Schmitz. Abaixo, seguem algumas imagens que
representam esse importante momento da minha trajetória acadêmica.
Participação da Dra, Mirian Carbonera por Webconferência |
Prof. Dra. Maria Cristina Bohn Martins e Prof. Dr. Pedro Schmitz |
Fabiane e banca avaliadora |