A
casa 5 do sítio arqueológico SC-CL50 aparecia como uma rasa calota de esfera de
10 x 9,5 m com 1,5 m de profundidade, numa plantação de pinus, sobre uma
ondulação do terreno, que se inclina suavemente em todas as direções. Ela dista
uns 50 m do sítio SC-CL-51 composto por 6 casas subterrâneas e outro tanto das
outras 4 casas do sítio SC-CL-50. O interior e entorno imediato da casa estavam
sem vegetação, além do pinus.
A
casa foi inicialmente limpa da palha do pinus e foi instalado um canteiro de 3
x 2 m, que cobria o centro da casa e avançava sobre a parte baixa da parede.
Os
sedimentos foram removidos sem mover os objetos, que foram numerados peça por
peça, registrados em planilhas e fotografados. A cerâmica, o lítico e o carvão,
assim identificados, foram guardados em sacos plásticos etiquetados. O perfil foi
desenhado e fotografado. Concluído o trabalho, a casa foi recomposta deixando-a
como a encontramos.
A
intervenção esteve a cargo de Raul Novasco e Suliano Ferraço, com alguma
colaboração de Ranieri Rathke e se estendeu de 03 a 27.01.2017.
A
casa teve uma ocupação, pela primeira metade do século XVII, como as casas
vizinhas e deixou para trás recipientes cerâmicos quebrados e alguns artefatos
em pedra. Na preparação da casa, os construtores
deram rapidamente num bloco rochoso inamovível que eles aproveitaram juntando
outros blocos para formar um raro piso de pedra no centro da casa.
As
fotos mostram a sequência das ações dos arqueólogos:
Foto 1. A instalação do canteiro
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Foto 2. Os fragmentos de uma panela abandonada por ocasião do
abandono da casa
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Foto 3. O material do final da ocupação: fragmentos
cerâmicos, artefatos em pedra e dois blocos que serviriam de assento
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Foto 4. Registrando o material
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Foto 5. O início da ocupação com o círculo de pedra ao redor
do bloco rochoso no centro da casa
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Foto 6. A casa recomposta
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