No dia 03 de setembro
de 2018, nós do Grupo Viver do CAPS II Capilé, visitamos os museus da Unisinos:
o Museu Anchietano e o Museu Capela. Neste dia, tinha muita chuva, mesmo assim o passeio foi bom e
muito educativo. Já para Rogério, foi muito "molhativo", pois estava sem
guarda-chuva e foi ao museu errado: Museu do Rio dos Sinos. Pra piorar, o museu estava
fechado. Saímos do CAPS Fernanda, Nilmara e Maria Ernestina, motivadas para chegar
logo no museu.
Não desistimos, pois tínhamos convicção que seria bom
conhecer mais sobre as culturas antigas. Chegamos no trem e logo avistamos o
Renato, que parecia preocupado mas foi só nos ver que abriu aquele sorriso,
essa pessoa tão amiga. Pegamos o circular e chegamos na Unisinos. Lá encontramos a Cláudia,
que ansiosa e pacientemente nos esperava. Ao nos deparar com a Unisinos,
pensamos sobre a quantidade de pessoas que lá frequentam e encontram refúgio
para seus estudos.
Fomos recepcionados
pelo Márcio e a Denise, que são funcionários da Unisinos responsáveis pelos museus. O Márcio foi quem nos
acompanhou o tempo todo para nos apresentar os museus. No Museu
Anchietano, explicava com amor sobre cada objeto, cerâmicas, arco, flechas, panelas,
construções, pinturas e imagens
referentes às culturas dos povos indígenas, principalmente da América Latina. O que chamou a nossa atenção foram as panelas grandes de cerâmica que quando velhas eram utilizadas como urnas funerárias para enterrar seus mortos, que dentro delas eram acocados. Também chamou a atenção o tamanho do arco e flecha original e as pinturas rupestres.
referentes às culturas dos povos indígenas, principalmente da América Latina. O que chamou a nossa atenção foram as panelas grandes de cerâmica que quando velhas eram utilizadas como urnas funerárias para enterrar seus mortos, que dentro delas eram acocados. Também chamou a atenção o tamanho do arco e flecha original e as pinturas rupestres.
Foi muito importante
esta visita para conhecer e respeitar mais as culturas indígenas, quebrando
alguns paradigmas sobre as suas formas de convívio com a natureza. No Museu
Capela, vimos os vestuários dos padres, jesuítas, bispos e papas. Havia imagens
de santos, uma delas feita por um indígena, castiçais, cálices, um oratório e
uma Bíblia toda escrita em latim. Nesse museu, chamou a atenção a pedra angular
que certifica o sagrado à Igreja, a estátua de um menino, as esculturas em
madeira, a lápide que parece um tijolo, a foto da ruína de São Miguel.
Foi interessante
conhecer este museu para saber mais sobre os jesuítas, a importância que dão
para o conhecimento e conhecer outro ponto de vista sobre a posição da Igreja
na época da colonização. Tivemos a triste coincidência de nossa visita
acontecer um dia após o trágico incêndio no principal Museu do Brasil, que
destruiu toda sua estrutura e mais de 18 milhões de itens em seu acervo. Com
isso, pudemos refletir a respeito da importância de que o Estado e as
instituições deem o devido cuidado e investimento para manter a nossa história
viva para o acesso de todos. Assim como, que todos os cidadãos reconheçam a
importância dos museus e busquem conhecer a história a partir do ponto de
vistas não apenas dos povos dominantes.
Por Adriele, Fernanda,
Márcio, Maria Ernestina, Nilmara, Renato e Rogério
Atividade com argila
realizada no CAPS
Objetivo: Tentar produzir releituras sobre os
artigos vistos nos museus
Principal aprendizado: Obtivemos contato
com a argila e atividades ancestrais. Pensávamos que seria fácil, mas encontramos dificuldades em fazer desde
os artigos mais simples. Com isso, aprendemos a dar mais valor para o
artesanato indígena, seus saberes e sua cultura.
Exposição de fotos
Grupo Viver!
Afetos/efeitos especiais (por Rogério)
Texto elaborado pelo Grupo Viver, do CAPS II Capilé. Para conhecer o grupo, acesse: http://grupoviver.blogspot.com/