Durante quatro semanas a
equipe de arqueologia do IAP esteve em campo em São José do Cerrito, SC,
território de casas subterrâneas, aterros-plataforma e ‘danceiros’.
Casas subterrâneas são
habitações indígenas em que as paredes em vez de construídas para cima são
escavadas para baixo, para dentro do chão, ficando só o telhado na superfície.
No lugar em que trabalhamos há 50 casas medindo desde 20 m de diâmetro e 7 m de
profundidade até 5 m de diâmetro e 2,5 m de profundidade.
Aterros-plataforma são
monumentos de terra nos quais cremavam os mortos. No lugar do trabalho existe
um de 30 m de diâmetro e 2,5 m de altura e três de 20 m de diâmetro e 1 m de
altura.
‘Danceiro’ é um conjunto
de montículos cercados por um valo e este por uma taipa de terra, que também
eram usados para cremação dos mortos.
As fotos mostram membros
da equipe trabalhando em casas subterrâneas e documentando um
aterro-plataforma.
1. Casa subterrânea 5 do
sítio SC-CL-50 com Raul Novasco, Suliano Ferrasso e Ranieri Rathke.
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2. Raul e Suliano
documentando e recolhendo o material.
3. Casa subterrânea 5 do
sítio SC-CL-51 no começo da escavação com Raul.
4. Marcus V. Beber
inspecionando o corte na casa 5.
5. Vagner Perondi
demostrando a profundidade da casa 5, de 7,60 m de diâmetro.
6. Uma casa geminada, a
casa limpa 1, a casa 2 coberta de capim
7. Ranieri Rathke
escavando a casa 1 da foto anterior que mede 5 m de diâmetro.
8. Márcio Rodrigues
escavando fogão no pátio da casa 5.
9. P.I. Schmitz
controlando a escavação.
10. Jairo H. Rogge em
cima do aterro-plataforma 1 do sítio SC-CL-46, de 20 m de diâmetro e 1,20 m de
altura.
Texto e fotos de Pedro
Ignácio Schmitz.