O
espaço do manejo
Em 1701 foi criada, mais
para o Sul, na região do rio Quaraí, a Estância
São José, que absorveu a Estância
Santiago. No mesmo ano da fundação, os índios Yaros (Minuanos) destruíram a
estância, queimaram sua igreja e mataram dezenas de guaranis missioneiros, que
ali haviam chegado numa vistoria do terreno. O gado se dispersou. Hoje o local
se chama Queimada, ou Estância da Queimada.
Em 1702 a estância foi refundada,
novamente na margem direita do rio Quaraí. Ela tinha como limite a Norte o Rio
Ibicui, a Oeste o rio Uruguai, a Sul o rio Queguai, a leste os rios Ibirapuitã
e Tacuarembó. A superfície total da estância alcançaria mais de 3 milhões de
hectares.
Suas construções se
constituem, como na Estância Santiago, do espaço de criação, composto pelas
ruínas de uma casa, três currais e dois potreiros, e do espaço de moradia dos
administradores, composto por três casas. Estas construções são mais sólidas e
conservadas que as da estância Santiago.
Apresentamos primeiro o
espaço de manejo dos animais.
Imagem 1 - As estruturas da área de criação vistas do espaço, no Google Earth. |
Imagem 2 - A leitura das construções. |
Imagem 3 - Os cactos crescem sobre as ruínas da casa em que moravam os estancieiros. |
Imagem 4 - As fundações da casa, em pedras trabalhadas. As paredes eram de adobe e a cobertura de palha. |
Imagem 5 - Planta da casa, onde moravam os estancieiros. |
Imagem 6 - O muro que fechava o grande curral circular, com largas paredes de mais de dois metros de altura e acabamento a fio de prumo. |
Imagem 7 - Vista dos currais retangulares. |
Na próxima postagem mostramos as construções que se supõe sejam as casas da administração da fazenda, que distam três quilômetros e estão à beira de antiga estrada.
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