quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Plantas Medicinais no Instituto Anchietano de Pesquisas/Unisinos: Capim-cidró


Dando continuidade às plantas medicinais apresentamos hoje

Capim-cidró (Cymbopogon citratus (DC.) Stapf)

De acordo com Lorenzi (2008, p. 433) é originária do velho mundo e muito cultivada em todos os países tropicais inclusive no Brasil, tanto para fins industriais como em hortas caseiras para uso em medicina tradicional. Pertence à família Poaceae (Gramineae). Trata-se de uma erva cespitosa (forma de touceira) quase acaule, com folhas longas, estreitas e aromáticas e, quando recentemente amassadas, têm forte cheiro de limão.
Quanto ao cultivo, Corrêa (1998, p. 99)  afirma ser preferencial os solos frescos, sem umidade exagerada, argilosos ou próximos de cursos de água. Necessita de iluminação plena. O plantio pode ser feito ao longo de todo o ano, por divisão de touceiras, com espaçamento de 0,4 x 1,0 m. Faz-se a colheita duas vezes por ano a partir do quarto mês após o plantio.

Foto 1 – Capim-cidró (Cymbopogon citratus (DC.) Stapf) cultivado no Campus da Unisinos em São Leopoldo.

Conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do capim-cidró deve-se utilizar as folhas, preparando-as por infusão 1-3g (1 a 3 colheres de chá) em 150 ml (uma xícara de chá). Utilizar uma xícara de 2 a 3 vezes ao dia por via oral. Indicada para o tratamento de cólicas intestinais e como sedativo leve. Deve-se evitar o uso concomitante com medicamentos sedativos (calmantes).

Foto 2 - Canteiro de cultivo no jardim de plantas medicinais do Campus da Unisinos em São Leopoldo no ano de 2007.

Para ler mais sobre capim-cidró acesse o artigo do Pe. Clemente José Steffen publicado pelo Instituto Anchietano de Pesquisas em:



Texto e fotos: Denise Maria Schnorr

Referências
Corrêa, A.D.; Batista, R.S.; Quintas, L.E.M. Plantas Medicinais: do cultivo à terapêutica. Rio de janeiro, Vozes, 1998. 246 p.
Lorenzi, H.; Matos, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª. Ed. São Paulo, Instituto Plantarum, 2008. 544p.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: <http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP%5B26836-1-0%5D.PDF>
Acesso em: 23 de janeiro de 2018

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