segunda-feira, 2 de agosto de 2021

OSTENSÓRIOS NA MEMÓRIA SACRA DA UNISINOS 2

Hoje apresento um ostensório gótico, indicando alguns dos seus detalhes. Ele é característico da ourivesaria sacra alemã, trazida pelos missionários jesuítas para as igrejas e capelas de seus colégios, seminários e paróquias. Nele é importante não só a estrutura, mas também os detalhes e a riqueza de pedras preciosas. Um cadastro dos espécimes espalhados pelas paróquias e outras instituições religiosas do Sul do Brasil, identificando sua origem, seria uma contribuição importante para o conhecimento e a preservação do patrimônio religioso.


Apresento também dois outros ostensórios da Memória Sacra Unisinos, que são mais simples e talvez já produção nacional. Desde muito cedo, a metalúrgica Eberle, de Caxias do Sul, passou a produzir objetos semelhantes.


E, ainda, alguns objetos associados: uma naveta e um turíbulo, também de origem europeia e dois recipientes para guardar as hóstias grandes usadas no ostensório para a bênção solene do povo.


Vista frontal





Vista frontal, aproximação: Imagem principal, Maria com o menino Jesus; as outras três imagens: anjos tocando instrumentos musicais. No topo, a cruz, com o corpo de Cristo. Os pontos pretos dos brincos e do círculo central são pedras preciosas (diamantes).

 


Vista dorsal.



Vista dorsal, aproximação: a imagem principal é do Sagrado Coração de Jesus; as imagens laterais são de anjos com crianças; os brincos também têm pequenas imagens.

 


Ostensório mais simples.

 



Ostensório e naveta. A naveta é um recipiente em forma de barquinho, em que se guarda  o incenso.




Turíbulo no qual se queima o inceso nas cerimônias e riturais religiosos.

 



Teca, recipiente para guardar hóstias grandes

 




 


Outra teca, vista externa e interna.



Texto: Prof. Dr. Pedro Ignácio Schmitz

Imagens: Acervo I.A.P.

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